Nesta quarta-feira, dia 25 de maio, um vídeo de uma situação
abominável surgiu nas redes sociais. O vídeo mostrava uma garota de 16 anos
sendo estuprada por mais de 30 homens.
Este cenário ocorreu após um baile funk na região Oeste do Rio de Janeiro. Em poucos minutos o vídeo foi censurado, atitude justa e legítima, mas com a mesma rapidez, milhares de pessoas começaram opinar em relação ao crime.
Este cenário ocorreu após um baile funk na região Oeste do Rio de Janeiro. Em poucos minutos o vídeo foi censurado, atitude justa e legítima, mas com a mesma rapidez, milhares de pessoas começaram opinar em relação ao crime.
Uns diziam que a garota tinha parte na culpa, pois estava em
um contexto violento, um baile funk numa favela, outros condenavam os
estupradores, e citavam quais medidas deveriam ser tomadas em relação aos
criminosos.
Uns falavam de castração química, outros de pena perpétua,
algumas pessoas até comentavam que os estupradores deveriam também ser
estuprados, mas qual seria a pena justa para este tipo de crime?
O senso de justiça comum observado na explosão de opiniões
sobre este fato confirma aquilo que o Apóstolo Paulo afirma em uma de suas
cartas (Romanos 2:14-15), mas sabemos que, essa lei gravada no coração humano é
também manchada pelo pecado (Romanos 3:9-19) , por este motivo dificilmente uma
opinião pessoal será a melhor resposta para um crime.
Todos nós seguimos ou criamos leis, e a base destas leis
podem vir da observação da realidade (Lei natural) ou da lei escrita em nossa
mente (Lei do coração), mas todas essas leis não são absolutas, ou seja, elas
sofrem influencias internas e externas, e costumam mudar na sua aplicabilidade
e censura. Um bom exemplo disso é a lei brasileira a respeito do adultério. Até
2005, havia base legal para considerar como crime a prática de adultério, mas
depois dessa data, ouve diversas alterações no Código Penal Brasileiro, o
adultério deixou de ser uma prática criminosa.
Precisamos de padrões absolutos para legislar, caso
contrário, nossas leis líquidas, se adaptando a cada geração, a cada indivíduo
e até mesmo dissolvidas pela cultura.
Por conta desta problemática, a melhor resposta para esta
liquidez das leis está na Escritura, pois além da Palavra de Deus ser
inerrante, ela é justa, perfeita e imutável (Hebreus 4:12 - Salmos 19:7-9 -
Tiago 1.17). A Bíblia é um padrão para tudo.
Em relação ao estupro, a Escritura proíbe tão prática de
forma absoluta e aplica a pena capital ao infrator (Deuteronômio 22:25-27). A
Lei de Deus é perfeita para refrear os ímpios, não que leve a regeneração, mas
ela é necessária para trazer a ordem social (1 Tm 1.9-10).
O importante é deixar claro que não é à igreja ou o cristão
de forma individual que aplica a pena capital ao criminoso, mas são as
autoridades (Romanos 13).
A Confissão de Fé de Westminster (1643-1649) demonstra essa
aplicabilidade da lei com maestria:
Capítulo XXIII, intitulado “Do Magistrado Civil”.
Os Magistrados aplicam a Lei por conta de quatro principais
motivos:
a. para defesa dos bons,
b. para incentivo dos bons,
c. para castigo dos malfeitores,
d. para fazer licitamente a guerra, havendo ocasiões justas
e necessárias.
E antes de desprezar a eficácia, aplicabilidade e inspiração
da citação bíblica retirada do livro de Deuteronômio, lembre-se que Cristo em
nenhum momento de sua vida aboliu, revogou ou negou os mandamentos da Lei, pelo
contrário, ele cumpriu todos, como exemplo para todo cristão autêntico (Mateus
5:17,18). Todo mandamento que reflete moralidade, assim como as penas ensinadas
no Antigo Testamento, ainda estão em vigor, diferente de todo Lei Cerimonial,
que em Cristo foram resinificadas.
Fontes:
http://www.barrabaslivre.com/2013/02/calvino-e-lei.html
http://www.barrabaslivre.com/2013/05/pena-de-morte-uma-avaliacao-teologica-e.html
http://www.barrabaslivre.com/2013/05/pena-de-morte-uma-avaliacao-teologica-e_24.html
POR: Higor Crisostomo
A violação do corpo da mulher, sem o seu consentimento, a exposição dela, partes ou uma parte do seu corpo é crime, na palavra de DEUS estrupo não pode ser aceito.
ResponderExcluirNão existe cultura de estrupo.