Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás? Por que razão me mostras a iniquidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida.
Habacuque 1:2-4
Habacuque viveu em uma época muito amarga da tribo de Israel. Deus o levantou para ser profeta, mas tudo que Habacuque conseguia ver era o desprezo do povo em relação a Lei de Deus. Os primeiros 4 versículos do livro, mostra o profeta questionando Deus a respeito de como Ele estava tratando da situação, falando que Deus não estava exercendo sua justiça. A partir do versículo 5, Deus responde aos questionamentos de Habacuque:
“Vede entre os gentios e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizarei em vossos dias uma obra que vós não crereis, quando for contada. Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas".
Habacuque 1:5,6
Habacuque ainda tenta questionar Deus falando: "Não és tu desde a eternidade, ó Senhor meu Deus, meu Santo? Nós não morreremos. Ó Senhor, para juízo o puseste, e tu, ó Rocha, o fundaste para castigar (1:12), mas Deus implacavelmente responde: “Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo”(2.2).
A graciosa revelação de Deus nos mostra como Deus trata um povo que se rebela contra Ele incansavelmente. A França a muito abandonou o temor de Deus, e se entregou a sua autossuficiência. É provável que Deus tenha usado ímpios, como terroristas, para despejar sua ira contra essa nação?
Uma coisa é certa: Deus não está de olhos tampados para humanidade, e o remédio que Ele usar será conforme a doença a ser tratada.
A França precisa se voltar a Deus, ou todo o povo gemerá.
Sabendo disso, o que Deus espera dos justos em meio a tanta desgraça? A mesma conclusão e confiança que o profeta encontra em Deus no último capítulo do livro:
"Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas (3.17-19)".
Ou confiamos nesse Deus soberano, ou estamos fadados à impiedade e a comunhão com as trevas. Que possamos saber reconhecer não somente as bênçãos de Deus, mas também louvá-lo pelos seus justos juízos.
Daniel Scatena
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